1 – Sendo doadora de óvulos.
2 – Trazendo uma amiga que se disponha a ser doadora de óvulos.
3 – Realizando dois tratamentos de aspiração folicular.

1 – Sendo doadora de óvulos.

A Doação Compartilhada de Óvulos. Consiste na cooperação de casais cujo único meio de conseguir engravidar é a Fertilização in vitro. Estes casais são formados por mulheres jovens, com idade igual ou inferior a 34 anos, teoricamente responderiam muito bem aos medicamentos indutores de ovulação e formaria óvulos de boa qualidade. Estes óvulos jovens tem um grande potencial de gerar embriões de ótima qualidade que otimizam as taxas de gravidez. O Fivmed conta com um banco de dados que contém as características de mulheres que estariam dispostas a compartilhar metade dos seus óvulos (DOADORAS) com outras mulheres que necessitem deles para poder engravidar (RECEPTORAS).

Os casais receptores são formados por mulheres que não respondem adequadamente aos medicamentos indutores da ovulação, perderam os ovários em cirurgias, quimioterapia, radioterapia, entraram na menopausa precocemente ou por serem portadoras de doenças genéticas que não querem correr o risco de transmitir aos seus filhos.

O custo do tratamento da doadora e da receptora é financiado pelo casal receptor.

Os doadores oferecerão metade dos óvulos aspirados no tratamento, o que permite que os dois casais tenham as mesmas chances de engravidar. Os casais permanecem sempre com suas identidades preservadas incógnitas entre eles. Existe um termo de consentimento informado que regulamenta e informa ambos casais das normas a serem cumpridas pelos mesmos.

Ambos casais necessitam realizar exames de rotina para controle de doenças infecto-contagiosas por norma da ANVISA. Estes exames são: sorologia para sífilis, HIV, hepatite B e C, HTLV, Chamydea. A doadora deverá realizar um cariótipo.

Os doadores, terão que arcar com custo de: exames necessários para serem doadores (exigência da ANVISA e do Fivmed), taxa de manutenção anual de embriões excedentes congelados e transferências destes embriões excedentes congelados.

A doadora não realiza transferência de embriões no mesmo ciclo de tratamento, ela irá congelar todos seus embriões, como forma de proteger a doadora de uma complicação (síndrome de hiperestimulação ovariana).

A doadora realizará transferência de seus embriões descongelados em um ciclo posterior. Neste ciclo há uma preparação do útero para receber os embriões da melhor forma.

PARA SER DOADORA É NECESSÁRIO SE CADASTRAR REALIZANDO UMA CONSULTA E EXAME DE ULTRASSOM, ONDE PODEREMOS AVALIAR O NÚMERO DE FOLÍCULOS ANTRAIS.

Nem toda mulher pode ser doadora. Precisa ter um número de folículos que permita dividir o numero de óvulos e dar chances de gravidez a ambas mulheres.

2 – Trazendo uma amiga que se disponha a ser doadora de óvulos.

O tratamento é similar ao descrito acima. A diferença é que esta doadora entregaria todos seus óvulos que seriam distribuídos para duas receptoras.
A doadora-amiga deverá realizar todos os exames descritos acima.

O tratamento da mulher que trouxe esta doadora-amiga faria o tratamento de FIV gratuitamente. Não estando incluído nesta gratuidade a taxa de manutenção anual de embriões excedentes congelados e transferências futuras destes embriões.

3 – Realizando dois tratamentos de aspiração folicular.

A doadora que tem um número insuficiente de folículos antrais para dividir em um único tratamento pode realizar a estimulação e aspiração de folículos duas vezes: uma vez para receptora e uma segunda vez para ela própria.
Nestes casos a doadora receberia todo tratamento (acompanhamento médico, ultrassons, aspiração folicular, FIV e primeira transferência de embriões) gratuitamente, mas precisaria arcar com os custos dos medicamentos usados para a segunda estimulação de ovulação. Também, como nas outras situações, arcaria com custos de taxa de manutenção anual de embriões excedentes congelados e transferências futuras destes embriões.