Atualização 15/01/2021
Tratamentos tem tido uma grande flexibilização mas é importante seguir todos os cuidados sugeridos pelas Sociedades de Reprodução Humana e ANVISA.
MULHERES COM TRATAMENTO EM ANDAMENTO:
- Pacientes em vigência da estimulação da ovulação para Coito programado.
- Pacientes em vigência da estimulação da ovulação para Inseminação artificial (AIH).
- Pacientes em vigência da estimulação da ovulação para Fertilização in vitro (FIV).
- Pacientes em vigência da preparação do endométrio para transferir embriões após descongelamento.
- Casos oncológicos devem ser mantidos.
PARA TODOS ESTES CASOS É RECOMENDADO REALIZAR AVALIAÇÃO CLÍNICA DE SINTOMAS QUE POSSAM SUGERIR ESTAR PORTADORA DO COVID-19 E ANTES DE OCORRER TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES REALIZAR PCR NASO-FARINGEO PARA COVID-19.
CIRURGIAS ELETIVAS E PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS PODEM SER REALIZADOS SEGUINDO TODOS OS CUIDADOS PARA EVITAR CONTAMINAÇÃO.
PREFERIR ORIENTAÇÕES POR TELEMEDICINA A INTERAÇÕES PRESENCIAIS E AUMENTAR TEMPO ENTRE CONSULTAS E PROCEDIMENTOS.
OUTRAS INFORMAÇÕES ÚTEIS:
- Mulheres gravidas que adoeçam com coronavírus. Existem poucos relatos, mas mulheres que deram à luz, resultaram em bebês nascidos livres da doença. Apesar de poucos casos, não devemos nos alarmar caso uma grávida adoeça.
- Existe um caso na literatura médica de transmissão mãe-feto.
- As complicações da doença são maiores em mulheres grávidas do que não grávidas.
- Em mulheres gravidas com COVID-19 com doença grave correm o risco de necessitar medicamentos contraindicados na gravidez.
- Casos oncológicos devem ser mantidos.
- Toda paciente em tratamento para engravidar deve usar todas as condutas recomendadas pelo Ministério da Saúde para evitar contágio por coronavírus. Especialmente lavar muito bem e frequentemente as mãos, evitar levar as mãos ao rosto, evitar aglomerações de pessoas e manter superfícies de trabalho e em casa limpas. Máscaras são OBRIGATÓRIAS a todas as pessoas com sintomas ou não de possível Sars-Cov-2.
VACINAS contra COVID-19:
Hoje é consenso entre as Sociedades de Reprodução Humana Americana e Europeia, Sociedade Americana de Obstetricia e Ginocologia e Sociedade Americana de Cirurgiões em Obstetricia e Ginecologia:
- Não há informações suficientes sobre efeito das vacinas sobre gametas, embriões, gravidas e lactentes. As orientações baseiam-se em similaridade com vacinas similares.
- Não há exigência de vacina para iniciar tratamentos de reprodução assistida.
- Tendo ocorrido a vacina é recomendado aguardar alguns dias após a segunda dose antes de iniciar tratamentos de reprodução assistida para dar tempo à ação da vacina.
- Caso tenha ocorrido alguma reação alérgica ou não a vacina adiar inicio do tratamento.
- Gestantes não devem ser contraindicadas ao uso das vacinas.
- Lactentes não devem ser contraindicadas ao uso das vacinas.
Este guia pode ser atualizado a qualquer momento.